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Manifesto [Subscrições actualizadas em 12:00 15/7/02]

Manifesto 2002
Reconhecer a diversidade promover a igualdade

Texto do Manifesto | Subscrições | Comentários


Comentários

Olá, gostaria de saber como posso ajudar a divulgar os vossos eventos. É k aki no imterior norte é quase impossível essa imformação cá chegar. Gostaria também de saber o nome do senhor que aparece numa fotografia da festa no porto do ano passado e k esteve recentemente no programa gregos e troianos. Domingos Daniel Martins [3/4/02]
Resposta: A pessoa em causa é o João Paulo, editor do site PortugalGay.PT. Pode ser contactado através de email: jpaulo@portugalgay.pt.

EM HOMENAGEM A ARY DOS SANTOS - que também lutou, no seu tempo, por uma outra sociedade. POESIA - ORGASMO // De sílabas de letras de fonemas / se faz a escrita. Não se faz um verso / Tem de correr no corpo dos poemas / o sangue das artérias do universo. // Cada palavra há-de ser um grito. / Um murmúrio um gemido uma erecção / que transporte do humano ao infinito / a dor o fogo a flor a vibração. // A Poesia é de mel ou de cicuta? / Quando um poeta se interroga e escuta / ouve ternura luta espanto ou espasmo? // Ouve como quiser seja o que for / fazer poemas é escrever amor / a poesia o que tem de ser é orgasmo. // José Carlos Ary dos Santos José Paulo André Nunes [30/6/02]

Portugal precisa SOMAR, e NÂO dividir... Ana Gomes [30/6/02]

Nenhuma luta por um mundo melhor pode excluir a luta por uma vida familiar, afectiva e sexual felizes. Ser de esquerda é por isso também estar de corpo e convição por este manifesto! Rita Dantas [30/6/02]

Bem a causa gay em Portugal evolui substancialmente no sentido da melhoria do entendimento do que é ser gay. Hoje, ainda me considero bissexual, creio que não assumo perante mim mesmo a homossexualidade porque no fundo sei o que isso acarreta neste país. Que simplesmente na grandes cidades, ou mesmo só em Lisboa e com alguma restrições se pode assumir a nossa sexualidade. Choca-me o facto, de já ter estudado com algum pormenor a evolução histórica da sexualidade, nomeadamente da homossexualidade, choca-me ver a hipocrísia de algumas instituições seculares, nomeadamente a Igreja Católica que continua a achar a opção sexual como um tabu. Frequento a Igreja da minha paróquia de longe a longe, já ouvi discutir muita coisa de interesse público, mas nunca ouvi discutir a homossexualidade e seus problemas. Infelizmente ainda fazem ouvidos moucos à realidade. Estive recentemente em Berlim e orgulhei-me de dar a mão e beijar um homem na rua, no metro, em todos os locais públicos como se fossemos um simples casal heterossexual a namorar. Adora poder fazer isso em Portugal, expôr aquilo que sinto da forma mais humana que tenho que é amar, apaixonar-me e dizer ao mundo que é possivel ser-se gay. Felizmente e apesar de viver numa cidade pequena no norte de Portugal que é Guimarães, orgulho-me de todos os meus amigos serem heteros e todos saberem o que faço, de quem gosto e de com quem ando, e dize-lo da forma mais natural possivel. Sei que nem todas as pessoas com as mesmas tendências que eu o podem fazer, mas sei também que um qualquer dia isso voltará a ocorrer. Porque tudo isto tem uma resposta histórica, tudo isto pertence a ciclo, todo este preconceito se deve a choque entre culturas nomeadamente a cultura grega (aberta) e a cultura hebraica. Mas que se consolidou bastante com o cristianismo. A homossexualidade em Portugal tem de ganhar mais força, dentro de si mesma, as pessoas que o são devem assumi-lo, não assumir perante os outros mas perante elas mesmas que isso é meio caminho andado para a conquista de direitos cívis, de direitos públicos que a todos dizem respeito. Orgulho-me e de forma alguma me sinto mal de sentir o que sinto. Sabendo no entanto que seria mais fácil em todos os aspectos ser heterossexual. Bem, um dia e um dia acontecerá, com muito trabalho e com muita coragem poderemos livrarmo-nos desses dogmas instituidos, sem lógica, apenas ao serviço da politica. Um dia, será livre dizer-se que se ama e que se sente. Sem sentir qualquer receio... Escreverei, um dia, quando isso me ocorrer e sentir vontade sobre homossexualidade num pequeno jornal da região e até estou curioso para ouvir a críticas. Bem, até um dia, que aconteça rápido. Vitor Manuel Fernandes Pinto da Cruz 30/6/02

Penso que não basta só e simplesmente pensar ou falar, é necessário agir, e é o que parece estar a tentar ser feito com este manifesto. E a mim toca-me principalmente o 4ºponto, pois neste momento é o que me envolve directamente, o que não quer dizer que não esteja de acordo, ou que não me manifeste sobre todo o manifeso,caso contrario nem subscrevia o mesmo. Assim apenas quero deixar aqui a minha solidariedade para com todos os que lutam para que a nossa sociedade possa ser mais aberta a algo que já não é novo, mas que só agora tem causado a sua polémica, que daqui a algum tempo acabará por ser, não digo ser esquecida, mas atenuada. Já agora penso também que toda a organização deste manifesto está de parabéns, pois e como segundo o que sei foi a comunidade Gay e Lésbica portuguesa que o elaborou,(perdoem-me se estiver enganada, ou se não tiver referido alguém),fazendo algo que inclui toda a comunidade portuguesa,o que muitas vezes ao contrário não é feito.Assim fica desde já um grande OBRIGADO, por estarem atentos às nossas "necessidades".Força e não desistam, porque "roma não se fez num só dia",claro que todos deveriamos ajudar, como por exemplo ao subscrever este manifesto. Sara Tatiana Pereira Rodrigues [29/6/02]

É urgente fazer valer os nossos direitos. Temos de ser nós a lutar por eles para deles podermos usufruir, não podemos estar sempre à espera que os outros o façam por nós, as coisas não acontecem se ficarmos todos à espera. Qualquer contributo, por menor que seja, é sempre um passo em frente. João Henrique Pardal Pacheco da Silva [29/6/02]

orgulho gay, é ter orgulho em ser porco, animal, é ter orgulho em serem pessoas descaradas, desvergonhadas e sem escrupolos ect, ect, ect, sao pessoas que envergonham a entidade dos otros cidadoes normais , sim normais, porque um homem gay o maricas e mulheres lesbicas o seja fofas, nao sao pessoas normais teem que ademitirem que sao pessoas anormais , um governo seja do pais que for so ademite manifestacoes o paradas deste tipo tendo no parlamento um x 100% de deputados com a mesma deficiencia, em menos palavras os animais nao fazem o que esses porcos fazem. RUNASILVA@aol.com [30/6/02]

Acabar definitivamente com Hetero/Homo/Bi/Gay etc... Não se tem relações sexuais com alguém, ou sexo, como soe dizer-se, mas sim: Temos ou não temos practicas sexuais,(sim ! podemos também não ter nenhumas, e então porque pertencer ao mundo HOMO/HETERO/BI etc:::???) Poderemos, se queremos fazer alguma distinção entre essas practicas tê-las então com pessoas de sexo diferente, do mesmo sexo, ambos os sexos, ou simplesmente practicas connosco mesmos, e tão só, nada mais. Abaixo as relações sexuais. Abaixo os homos, os heteros, os bis etc... Fernando Madeira [28/6/02]

Parece-me crer que o quotidiano de alguém que seja gay em Portugal é quase que sacrilégio e pecaminoso.Infelizmente é a nossa realidade, foi das poucas (ou muitas ) coisas que não mudaram com o 25 de Abril!!! Mas é algo que cada um de nós pode mudar no seu dia a dia.Seja em forma de carinho, amor, protesto ou a verdadeira luta pelos nossos direitos. AMO A MINHA NAMORADA...E SOU MUITO FELIZ... Sábado lá estaremos Ana Claudia Figueiredo Branco [28/6/02]

Tenho 16 anos e, felizmente, os meus pais nunca me privaram de descobrir, com a ajuda deles, é claro, a sexualidade (e isto inclui as diferentes orientações sexuais). Por achar que todas as crianças e adolescentes têm o direito de conhecer o mundo como ele é, e tomar conhecimento (tal como eu tomei) das diferentes orientações sexuais, seja através dos pais, seja através da escola, mas, acima de tudo, para uma sociedade melhor, menos preconceituosa, penso que estas iniciativas são indispensáveis, bem como a contribuição individual ou colectiva de todos os cidadãos e organizações. Mariana Sim-Sim David [28/6/02]

Precisamos de crescer como seres humanos, estas iniciativas ajudam-nos a ser melhores pessoas. Obrigam-nos a pensar... Ana Patricia Pereira Neves [28/6/02]

Assino porque sou mãe e todos os dias também eu luto contra o preconceito e a discriminação... contem comigo Maria Isaura da Silva Gomes [28/6/02]

"Que mudem os ventos" As tendências sexuais de qualquer pessoa é um direito que todos nós temos, é um acto exclusivo de cada um, e a mais ninguém ninguém diz respeito. Algumas pessoas acham que os homossexuais são mais sensíveis e têm mais sorte que elas na vida. Por isso praticam uma estúpida raiva para com toda a comunidade gay. Essas pessoas sentem-se ameaçadas pela suposta sensibilidade das outras, e o medo da vida, aliado a uma mente fechada e egoísta, faz com que elas jamais admitam uma coexistência pacífica. As leis favoráveis à igualdade sexual são aprovadas pelos nossos políticos em congressos mediáticos, na prática continua tudo na mesma. Os grupos gays são hostilizados ou ignorados nos seus próprios direitos. Dizem os entendidos que quem mais se escandaliza e odeia os homossexuais, tem no fundo um desejo reprimido de fazer coisas que não tem coragem de fazer. A homossexualidade não é nenhuma doença, é só uma pequena troca hormonal. A maldade e a fobia são alimentadas e são responsabilidade de quem deseja ser mau. De alguma forma, a homossexualidade está mais perto do lado espiritual da humanidade. O corpo tem uma forma, mas o espírito é mais livre e pensa e sente de outra. Quando a humanidade entender o conceito do que é a alma, lamentará ter perdido tanto tempo com uma coisa simples e sem mistério. O importante não é o que faz o nosso corpo, importante é saber o que fazemos da nossa alma. Coitados dos homens que julgam os gays, no fundo é o julgamento deles mesmos por não terem nada de importante para dizer do mundo. Quem pratica a intolerância, / E ao vizinho faz a guerra, / No fundo talvez sinta a ânsia, / e ser o que não tolera. Fernado Girão [27/6/02]

A visibilidade de nosso modo de vida é responsabilidade nossa. A cultura da discrição, tão fortemente enraízada em nossa cultura, por vezes, é uma barreira intransponível em direcção à conquista plena dos direitos. Não haverá lei se não houver uso, não havera uso se não formos incisivos na afirmação de nossas convicções, e não haverá convicção nenhuma enquanto formos terrivelmente silenciosos. O "Pride" começa em casa, vai pela escola, chega ao trabalho e aos nossos amigos e, somente aí, ganha as ruas. Carlos Arimatheia de Moura Alvarenga [27/06/02]

O estigma político, cultural e social de que são vítimas as pessoas que assumem ou simplesmente aparentam orientações sexuais contraditórias com os papeis sexuais tidos por tradicionais são em tudo semelhantes ao estigma que afecta os prisioneiros, condenados ou não. António Pedro Andrade Dores [25/06/02]

Se hoje, de uma maneira geral, temos direitos é porque outros deram, a seu tempo, 'o corpo ao manifesto'. Se os queremos manter e alargar temos de continuar a sua luta. (Especialmente nós, os 'diferentes'). Porque a liberdade é como a nossa casa - precisa de ser limpa, arrumada e conservada todos os dias; só é garantida enquanto nós a garantirmos - na acção. Já é tempo de entender que o direito à "diferença" só se cumpre se houver "igualdade" de direitos, senão alguém estará a ser punido ou premiado pela sua diferença. Artur Manuel Alegrete Gomes [22/06/02]

Esta atitude da CML, nomeadamente do seu presidente, vem demonstrar um perigoso retrocesso no que toca às liberdades dos cidadãos e das organizações que os representam. Ao agir desta forma, a CML vem demonstar que afinal não foi eleita para servir TODOS os cidadãos, independentemente da cor da pele, da sexualidade, das opções politicas e religiosas. É vergonhoso que uma Capital Europeia vira as costas a grupos de cidadãos em que a unica diferença reside nas suas orientações sexuais. Alexandre Alberto Mendes Abrantes [17/6/02]

Considero o manifesto muito bom, vale a pena lutar por ele o resto do ano! Mário Firmino Pinto Lima [17/6/02]

Mostremos a todos os Migueis Barbosa do país que o fascismo em Portugal morreu em 1974 e, se depender de nós, não voltará nunca. João Gonçalo Gonçalves Sousa Pinto [17/6/02]

Sou heterosexual mas defendo a causa "Gay". Acho k todos temos os mesmos direitos, apesar da nossa orientação sexual. Sónia Alexandra Barbosa Correia [14/6/02]

Hoje por dia 13 de Junho fui a minha Junta de Freguesia para saber o que era necessário para legalizar uma união de facto entre duas pessoas do mesmo sexo, bem entendido nos paramatros a que a li foi aprovada, e a resposta que me deram um jurista que em portugal é impensável e não tinha conhceimento sequer do que isso se tratava, sai revoltado e desiludido por tal subscrevo a urgente necessidade de levar a luta em frente. Paulo Silva [14/6/02]

As rosas têm diversas cores e aromas... Tão diversas e tão iguais! Pq não as pessoas e suas diferenças? Força e paz para todos!!! Rita Almeida [13/6/02]

Se esta é uma das maneiras de fazermos valer os nossos direitos ... vamos em frente !!! Hugo Carlos [13/6/02]

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